Prefiro revisitar minhas memórias
pra me fazer sempre nova
24 de dezembro de 2015
28 de outubro de 2015
29 de setembro de 2015
24 de setembro de 2015
20 de setembro de 2015
10 de setembro de 2015
Não tema a morte!
Não
tema a morte!
Não
quando ela vem pelos caminhos da Verdade.
Não
tema,
Pois
ela te espera com um abraço,
Acalento.
Não
tema a morte,
Se
o que mais buscas
É a
luz.
Neste
caso, a morte não é o fim:
É
a redenção.
Não
tema o fim da vida
Se
seus pés
–
embora descalços –
Trilham
pela lucidez.
Espere,
porém, pela solidão
E vazio
de rumar alheio
Ao
que o mundo oferece de pronto
De
fácil
De
mesquinho...
Não
tema a morte através da luta.
Não!
Aquela que vem pelo suor
Pelo
calo
Pela
dor
Pela
lágrima – já seca –
Pela
impunidade sofrida
Será
a remição da alma
Será
o calor materno
Será
a aceitação divina
Num
finalmente que penou findar.
Ah,
mas tema o fim dos tempos
Se
você viu a vida passar
Do
alto do seu nariz
E se
tudo que desejou foi matéria
(Física
Monetária
Jornalística
De
revista
Egocêntrica
Fútil).
Tema!
E tema agora,
Pois
a morte te espreita
Como
você à vida fácil
Ao ócio constante.
Ela
espera-te, salivando,
Como
você esperou
Que
tudo caísse nos braços
Como
sorte.
E
também quando você desumanizou
Os
já tão vencidos homens
Da
triste sina
Da
dura lida.
Tema,
pois não há culpa
Remorso
ou responsabilidade
Em
relação a esses semelhantes
(Que
serão carregados de bom grado
Ao
infinito merecido
Campo
verdejante do Céu)
Que
o salvará de ouvir do vento
Apenas
o choro estridente
Das
crianças
Ignoradas.
Não
engula seco!
Tome
seu chá inglês
Acompanhado
do goûter
Enquanto
vê passar
Os
derrotados, os desafortunados
Os
ignorantes e os coitados
Ao
empíreo
De
abóbada celeste.
Sossegue,
no entanto
Se
a batalha da existência
O castigou
impertinentemente
Enquanto
buscava
Simplesmente
A quietude
depois do trabalho.
Descanse,
agora, e não tema
Porque
depois da morte
Tudo
se serena.
2 de setembro de 2015
19 de agosto de 2015
5 de agosto de 2015
3 de agosto de 2015
Quero escrever um poema de amor.
Um que fale do encontro de nossas almas.
Quero compor uns versos de desejo
Que te faça dedilhar em silhuetas.
Quero, assim, medir as linhas de como amar
e frequentar com você a transcendência.
Quero porque quero te cuspir mil poesias
e pintar cada estrela com seus sabores.
O pôr do sol só existe quando você vai embora.
28 de julho de 2015
Meu maior amante é o meu verso.
A ele me entrego, por inteiro.
Sem meias verdades.
Íntegra,
desnudo-me de razões.
E ele, também despido,
recebe-me, em brasa, o verso.
Não me enganam as linhas.
A essas tortas apenas empresto escrita qualquer.
E elas que se virem para devolver,
em rimas,
aquilo que, a meu verso, agrada;
assim, igualmente, meu coração.
Já que dele, Acalento, já fez ninho,
o meu verso.
Meu coração é seu ninho:
aconchego meu verso,
nunca espinho...
Mais que tema!
Meu lema: inventiva paixão.
O verso a quem sigo
é, verdadeiramente, meu farto caminho
de luz, treva e exílio,
em plena multidão.26 de maio de 2015
4 de maio de 2015
Cama de noivos
O primeiro vislumbre da cama
de noivos deixada pela primavera no quintal
É o último suspiro das
flores antes de mancharem o chão de vermelho
E esse é só o começo...
O barulho da água, o
cheiro do sabonete,
o cheiro do incenso da
promoção,
o salário na carteira,
ou parte dele,
as contas pagas na mesa.
Os olhos passando às
cinco horas na calçada
O vento levando as
folhas. É o último suspiro das flores...
Espero que seja só o
começo...
Todos voltam agora.
A expectativa deixa a
porta aberta,
o coração aberto,
medo ausente
Acho que agora começa a
primavera, de fato
no meu coração.
O tempo sempre estraga as
melhores esperas
e vai embora.
A esperança finda,
as flores morrem no
quintal.
É o tapete vermelho para
a espera da estação
O alerta murcha
As flores na copa: Ainda
não.
29 de abril de 2015
Regularidade do volúvel Se está dentro É dor Se está por aí É pavor Se está concentrado É esquema Se está distra...
Posted by Libertária on Quinta, 5 de março de 2015
25 de março de 2015
25 de fevereiro de 2015
Regularidade do volúvel
Se
está dentro
É dor
Se
está por aí
É pavor
Se
está concentrado
É esquema
Se
está distraído:
Problema
Se
não ama a conversa
É
descaso
Mas
se dá atenção
Sou
desbocado!
Se
traz de volta:
Quebrado...
Se
se apega enfim
Deixa
guardado.
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